sexta-feira, 14 de março de 2014

Pressão Venosa Central (PVC)

Em termos fisiológicos, a mensuração da PVC é um métodos acurado da estimação da pressão de enchimento do ventrículo direito, de grande relevância na interpretação de sua função.
O método de mensuração da PVC com coluna de água, devido à sua extrema simplicidade e baixo custo, é bastante popular e largamente utilizado, dispensando transdutores eletrônicos sofisticados.
Quando utilizada de maneira criteriosa e sempre que possível associada a outros parâmetros clínicos e hemodinâmico, a PVC é um dado extremamente útil na avaliação das condições cardiocirculatórias de pacientes em estado crítico.
Segundo Araújo, os valores esperados da PVC, mensurada através da linha axilar média como "zero" de referência, estão entre 6 - 10 cm H2O (através da coluna d'água) ou de 3 - 6 mmHg (através do transdutor eletrônico).

Mensuração da PVC

Para a mensuração da PVC, é necessário o posicionamento de um cateter em veia central (veia cava superior), comumente utilizando-se de punção percutânea de veia subclávia ou veia jugular interna. É checado radiológicamente para certificar-se que o cateter esteja bem posicionado e não esteja dentro do átrio direito.

Pode-se utilizar para a mensuração da PVC, um manômetro de água graduado em cm ou um transdutor eletrônico calibrado em mmHg. Espera-se que haja oscilação da coluna d'água ou do gráfico no monitor, acompanhando os movimentos respiratórios do paciente.

Materiais necessários para se monitorizar uma PVC em Coluna de água.
Monitorização em coluna de água:

01 equipo de monitorização de PVC;


01 frasco de solução fisiológica (100 ou 250 ml);

Fita adesiva;

Régua de nível.

Montando o sistema de coluna d'água

Separa-se o material e leve-o até o paciente.
Abra o equipo e conecte à solução fisiológica, retirando todo o ar do equipo (das duas vias). Coloque-o e um suporte para soluções e aguarde.


Com a régua de nível, encontre a linha "zero"de referência (ver Encontrando o "zero" de referência) e marque no suporte de soluções, a altura encontrada na linha "zero".

Fixe a fita graduada (vem junto ao equipo), começando no nº. -10- (coloca-se e 10 pois algumas camas tem ajustes de altura, podendo interferir na aferição da PVC) , deixando-a completamente estendida.
Pegue o equipo, e fixe junto ao nº. -10- a região do equipo em que ele se divide em duas vias.

A via mais longa irá ser conectada no paciente. A via curta, fixe junto à fita graduada, de modo que fiquem juntos essa via, o prolongamento simples do equipo e a fita graduada.

Encontrando o "zero" de referência da PVC
Normalmente são utilizados 03 pontos de referência para se medir pressões intravasculares.
05 cm abaixo do ângulo esternal;
o próprio angulo esternal;
a linha axilar média.
Segundo ARAÚJO, o ponto que parece corresponder com mais exatidão à desembocadura das veias cavas no átrio direito é a linha axilar média, é é o ponto de referência mais utilizado nas mensurações de PVC. Também ressalta que as equipes devem estabelecer uma rotina padronizada quando vão realizar as mensurações de pressão intravascular, para que sejam mais precisas e confiáveis as medidas da PVC.

Coloca-se o paciente em decúbito dorsal horizontal. Encontra-se a linha "zero" através da linha axilar média, observando em que número se encontra diante à escala do equipo de PVC. (Convém encontrar o "zero" todas as vezes em que se forem realizar as medidas, pois existem algumas camas que tem regulagem de altura, e pode ter sido alterada).


Encontrando e registrando o valor da PVCSegue-se todos os passos para se encontrar o valor "zero" da PVC.

Abra o equipo para que se preencha a via da coluna graduada com solução fisiológica.
Então abra a via do paciente, fazendo descer a solução da coluna graduada, observando até que entre em equilíbrio com a pressão venossa central, anotando-se esse valor.
Agora, diminua esse valor com o valor do "zero" de referência e se tem o valor da PVC.
Clique para ver o o exemplo do cálculo da PVC.
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário

Cuidados importantes

Verifique se existem outras soluções correndo no memso acesso venoso central. Caso ocorra, feche todas, deixando apenas a via do equipo da PVC. Ao término da aferição, retorne o gotejamento normal das outras infusões (caso existam). Outras infusões alteram o valor real da PVC.
Fique atento aos valores da PVC. Valores muito baixos podem indicar baixa volemia, e valores muito altos, sobrecarga hídrica.
Normalmente a coluna d'água ou as curvas em monitor oscilam de acordo com a respiração do paciente. Caso isso não ocorra, investigue a possibilidade do catéter estar dobrado ou não totalmente pérvio.
O balanço hídrico é importante. Registre a cada 24 horas na folha de controle hídrico, o volume de solução infundido nas aferições da PVC.




quarta-feira, 12 de março de 2014

ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

Finalidades:
- Promover ventilação artificial; evitar PCR.

Material Necessário:
- 01 Cânula endotraqueal, 01 laringoscópio, 01 par de luva esterilizada, 01 par de luva de procedimento, máscara,  01 óculos, Xylocaína spray e gel, 01 seringa 20ml, cadarço,  01 ambu, 01 fio-guia, esterelizado.

Pré - Execução:
- Constatar ausência e/ou deficiência respiratória;
- Reunir o material;
- Solicitar saída de familiares

Execução:
- Dispor o material próximo ao leito;
- Testar laringoscópio;
- Calçar luva de procedimento;
- Testar cuff da cânula;
- Lubrificar a extremidade distal da cânula com Xylocaína gel;
- Introduzir fio guia na cânula (se necessário);
- Oferecer máscara, luva esterilizada e óculos ao médico plantonista;
- Oferecer laringo e cânula ao médico plantonista;
- Auxiliar no procedimento;
- Insuflar o cuff da cânula (cânulas abaixo do n° 5, não possuem cuff);
- Revezar no ambu, se necessário;
- Fixar a cânula  com o cadarço;
- Manter a unidade em ordem.

Pós - Execução:
- Desprezar o material utilizado no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Repor o material de entubação;
- Fazer as anotações necessárias;
- Supervisionar e avaliar continuamente o procedimento realizado.

Avaliação:  
- Avaliar rigorosamente a saturação de oxigênio;
- Avaliar expansão torácica:
- Avaliar traumatismo de orofaringe:
- Avaliar sangramento oral ou orotraqueal ;
- Avaliar fixação da cânula:
- Avaliar perfusão periférica.

Riscos / Tomada de Decisão:
- Em caso de Traumatismo oral ou queda de dentes, promover compressão local quando possível, retirar corpo estranho
 (dentes);
- Seguir prescrição médica,  verificar solicitação de avaliação da Endoscopia / Broncoscopia   para   avaliar
a extensão da lesão;
- Em caso de Entubação, auxiliar o médico para melhor posicionamento da cânula;
- Em caso de Extubação, informar ao médico e providenciar material com urgência para nova Entubação.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fascite Necrosante:

O que é?


É uma infecção bacteriana destrutiva e rapidamente progressiva do tecido subcutâneo e fáscia, superficial                

conhecido como síndrome comer carne ou comer carne-doença. É uma condição em que existe uma infecção das camadas mais profundas da pele e tecidos subcutâneos. Em geral, a infecção pode ocorrer em qualquer parte do corpo. É principalmente começa nos planos fasciais dos tecidos conjuntivos. Isso leva a uma necrose dos tecidos. A infecção espalha rapidamente para outras partes do corpo.
A doença é caracterizada por uma série de sintomas como:

Dor

Uma parte do corpo recentemente feridos pode começar a causar muito mais dor do que deveria, em circunstâncias normais.

Estrias vermelhas

Estrias vermelhas podem aparecer ao redor da ferida da pessoa que sofre.

Pus

A ferida pode também drenar pus em alguns casos.

Cor da Pele mudou

A pele pode mudar sua cor e fica vermelha ou violeta.

Inflamação no tecido

Em casos avançados da doença, o tecido pode ficar inchado. Os gânglios linfáticos nas axilas, pescoço e virilha podem ficar inchados.

Aumento da temperatura da pele

O doente pode experimentar gostosura na área infectada da pele.

Diarreia

Pacientes com fasciíte necrotizante muitas vezes sofrem de diarreia nas fases iniciais da infecção.

Náusea

Sofrem comumente sentir náuseas quando eles são atingidos por esta infecção.

Vômitos

O desconforto físico em doentes muitas vezes faz com que eles vomitar.

Blister

As bolhas podem também surgir na pele das pessoas que sofrem nas fases iniciais da doença.

Dano Tissue

Isto acontece se a infecção se espalha para outras áreas do corpo, o que geralmente acontece em pacientes com tais condições. Ele rapidamente danifica os tecidos e os resultados em falência de órgãos e até morte durante Fasciíte necrosante aguda.


Necrosante Prevenção Fasciíte:


Prática de boa higiene

Tomar banho regularmente e vestindo roupas limpas e roupas pode ajudar quem sofre de evitar a infecção bacteriana da pele.

Lavar as Mãos

Higiene velho bom é uma das melhores formas de combater esta doença. Lavar as mãos regularmente, de preferência com sabão, para manter as infecções na baía.

Usando Desinfetantes

Usar desinfetantes quase imediatamente assim que houver um corte ou ferimento em sua pele.

Necrosante Diagnóstico Fasceíte

Médicos normalmente diagnosticar a doença por meio de observação e pedindo rapidez com que os sintomas começaram a aparecer. Note-se também que rapidez a infecção se espalha. Uma amostra do tecido infectado é examinado para detectar a presença de bactérias.
Em alguns casos, um Raio-X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada também é realizado no paciente para verificar a propagação de infecção ou para ver se algum órgão foi ferido.

Necrosante Tratamento Fasceíte

Tratar Fasciíte necrosante em estágios iniciais geralmente é feito com a ajuda de antibióticos. Intravenosos antibióticos como a penicilina, vancomicina e clindamicina são muitas vezes utilizados em combinação, assim como os primeiros sintomas são detectados. A cultura de tecidos é realizado para verificar o efeito dos antibióticos. Um curso separado dos antibióticos podem ser administrados de acordo com os resultados da cultura.
Em casos agudos fascite necrosante, tratamento com oxigênio hiperbárico pode ser usado. No entanto, o tratamento não é amplamente disponível e amputação da parte afectada através de meios cirúrgicos podem ser necessários. Tecido necrótico adicional também deve ser removido após cirurgias. A enxertia da pele também pode ser necessário para tratar as feridas abertas.

Fasceíte necrotizante Fotos:













Bom Dia!!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Medicamentos

Norepinefrina: Hipotensão, choque, ressuscitação cardiopulmonar.

Dormonid/Midazolam:  Sedativo, indutor do sono.

Fentanil: Analgésico entorpecente.

 Digesan/Bromoprida: Náuseas Vômitos.

Fluconazol: Tratamento de candidíase vaginal aguda ou recorrente.

Omeprazol: Ulcera gástrica, duodenal esofagite de refluxo evita a acidez gástrica.

Meronem/ Meropenem: Infecções do trato respiratório infecções do trato urinário
infecções de pele, infecções intra-abdominais.

Vancomicina: Antibacteriano,

Manitol: Diurético  serve para edema cerebral hipertensão intraocular, hipertensão intracraniana, insuficiência renal aguda.

Dobutamina: Estimulante cardíaco;

Dopamina/ Revivan: Vasopressor, estimulante cardíaco adrenérgico.

Furosemida/ Lasix: Edema, hipertensão, hipercalcemia, diurético.

Haldol/ Haloperidol: é indicado para soluços, náuseas, vômitos, agitação psicomotora, delírios.

Solumedrol/ Metilprednisolona: Anti-inflamatório, imunossupressor,

Solucortef/ Hidrocortizona/ Flebocortid: anti-inflamatório, imunossupressor, alergia grave.

Nimbium: é utilizado como adjuvante da anestesia ou na sedação na UTI para relaxar os músculos esqueléticos e facilitar a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica.







sexta-feira, 13 de julho de 2012

Técnica de calçar luvas estéreis!


  • Lavar as mãos;
  • Segurar com o polegar ou indicador da mão direita, a dobra do punho da mão esquerda, expondo a abertura da mesma;
  • Unir os dedos da mão esquerda com a palma da mãos voltada para cima;
  • Introduzir a mãos esquerda na abertura, tracionando a luva com a mão direita até calça-la;
  • Colocar os dedos indicador, médio, anular e mínimo da mãos esquerda na dobra do punho da luva direita, expondo a abertura da mesma;
  • Unir os dedos da mão direita na abertura apresentada, tracionando a luva com a mão esquerda até calça-la totalmente, inclusive o punho;
  • Unir os dedos da mão direita, introduzindo-as na dobra do punho da luva esquerda, desfazendo a dobra totalmente;
  • Ajustar as luvas.